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Sinopse:
Contra a censura, contra a Pide, contra a repressão, contra a guerra, não tínhamos outras armas: tínhamos a poesia, a canção, a guitarra. E foram elas que, de certo modo, na madrugada do 25 de Abril, floriram também nas armas libertadoras. [Manuel Alegre]
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A Poesia e a Música foram a chama que alimentou a esperança na liberdade, despertou consciências contra a guerra colonial e minou a ditadura Salazarista. O livro “Cantores de Abril” de Eduardo M. Raposo, presta homenagem aos Poetas e Cantores que fizeram os Cravos florir em Abril, mas também a todos os homens e mulheres que participaram voluntariosamente neste movimento que tanto contribuiu para a Revolução de 1974 – dirigentes estudantis, jornalistas, críticos, editores de rádio e de televisão. A sua ousadia foi paga muitas vezes com a prisão e quantas com a tortura, mas nada os demoveu e mantiveram a chama acesa até às “portas que Abril abriu”. Este movimento cultural deu um novo rumo à nossa história recente e em tempos de crise de valores éticos e de injustiças sociais que nos fazem lembrar tempos de antigamente, apetece voltar às canções do Zeca Afonso e do Adriano Correia de Oliveira. [Fernando Mão de Ferro]
Índice:
Nota à 2.ª edição É tempo do Zeca e do Adriano voltarem a cantar!... Nota de abertura Prefácio
Cantar Adriano António Pedro Vicente e as suas paixões – a Liberdade, o Iberismo e a História Benedicto, o músico que «levou» o Zeca a amar a Galiza Eugénio Alves – o Jornalismo e a História Fialho Gouveia e o «Zip-Zip»: «Mostrar um país escondido» Francisco Fanhais, profeta da Liberdade Francisco Naia – «Sou alentejano, poeta e cantor...» João Paulo Guerra – «A Mosca» e o «nacional-cançonetismo» José Barata Moura, o cantor e a cátedra José Carlos de Vasconcelos, o jornalista dos sete «ofícios» José Jorge Letria – no princípio era a música José Mário Branco, um artífice da música portuguesa José Niza, o militante da música Luís Cília – contra a corrente Manuel Alegre, poeta da Liberdade Manuel Freire, trovador de sonhos Mário Vieira de Carvalho – um percurso ao serviço da música Paulo Sucena, um homem da palavra e da acção Sérgio Godinho, o menino feiticeiro Tino Flores, o irreverente Zeca Afonso, um percurso, uma arte maior... a arte do Zeca
O AUTOR:
Eduardo M. Raposo nasceu na Funcheira, Ourique em 1962. É doutor em História da Cultura e das Mentalidades Contem¬porâneas, pela FCSH/UNL. É jornalista, investigador, dirigente associativo e acti¬vista da Cultura e do Alentejo. Foi Vice-Presidente da Casa do Alentejo, fundador e Presidente do Centro de Estudos Documentais do Alentejo – CEDA. Nesta qualidade coordenou colóquios internacionais e prémios literários e organizou homenagens, entre outros, a Federico García Lorca, Adriano Correia de Oliveira, Almutamide e Urbano Tavares Rodrigues. É autor de diversos espectáculos mu¬sicais. Foi Director da Revista Alma Alen¬tejana e é desde a sua fundação em 2001, director da Revista Memória Alentejana. Tem vindo a estudar a importância da Poesia na Música Portuguesa no que con¬cerne aos cantores de intervenção, mas também numa perspectiva diacrónica des¬de os poetas Luso-Árabes (do séc. XI ao início do XXI). Publicou entre outros: Nova Antologia de Poetas Alentejanos (Org.), Colibri, Canto de Intervenção 1960 -1974, Público; José da Fonte Santa Memória (s). Colibri. Tem artigos em periódicos nacionais e estrangeiros e participou na Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX. Prepara livros sobre Urbano Tavares Rodrigues e Cláudio Torres. É investigador integrado do CHC/CHAM da FCSH/Universidade Nova de Lisboa. Orgulha-se de escrever como aprendeu.
Detalhes:
Ano: 2014
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 250
Formato: 23x16
ISBN: 9789727721740
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