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Sinopse:
Com este livro procurou-se dar um contributo para a compreensão da grande crise que afectou as casas bancárias da Madeira na primeira metade do século XX, embora os efeitos económicos, sociológicos e psicológicos tenham ido além. As soluções tomadas por Salazar, enviesadas pelas intrigas e jogos de poder, deveriam ter sido outras, designadamente a fusão das diferentes casas bancárias. Salazar deixou-se enredar na teia de interesses dos seus apoiantes locais porque precisava, então, de dispor de um núcleo duro de apoio político no Funchal, como meio instrumental do seu processo de consolidação de poder.
Neste contexto, Salazar como Ministro das Finanças e, depois, como Presidente do Conselho tornou-se, assim, o coveiro da falência da Banca Madeirense e o principal culpado desta crise gravíssima que espoliou a população da Madeira das poupanças depositadas na Banca, com realce para a Henrique Figueira da Silva, a maior casa bancária do Funchal e, durante algum tempo de grande confiança.**************************************************
O trabalho Salazar na crise da Banca Madeirense procura analisar e interpretar os elementos de informação recolhidos sobre a grave crise que afectou os estabelecimentos bancários sedeados na Ilha da Madeira, na primeira metade do século XX, levando-os quase todos à falência.*****************************************************
Como vem sendo meu hábito, incluo também na publicação alguns poemas, que aprecio, prestando assim uma homenagem muito singela aos poetas seleccionados. À minha neta, Maria Pereira, agora com 13 anos, mais uma vez a desafiei para um poema de sua autoria e fica aqui expresso o meu reconhecimento por ter correspondido.
[POEMAS: - AS PESSOAS SENSÍVEIS, Sophia de Mello Breyner; - EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR, Jorge de Sena; - SUBMISSÃO,
Maria Pereira]
Índice:
1. Como nasceu este trabalho – O Livro
PRIMEIRA PARTE
2. Notas sobre o sistema bancário português Breves antecedentes Um parêntesis para um breve apontamento sobre a situação actual O primeiro banco constituído em Portugal Segunda metade do século XIX e crise monetária de 1891 O espaço monetário das Ilhas Adjacentes Primeiras décadas do século XX A Banca na Primeira República Salazar e a Banca
SEGUNDA PARTE
3. As Casas Bancárias da Madeira Difícil concertar as fontes e o número de casas bancárias O Elucidário Madeirense e as casas bancárias O perfil dos fundadores A crise das casas bancárias A nomeação de representantes do Governo nas casas bancárias A posição de Salazar sobre a crise Influências nas decisões de Salazar
Anexo I – carta confidencial do Governador Civil do Funchal Artur Cabaço a Salazar Anexo II – carta confidencial de LuísVieira de Castro a Salazar
TERCEIRA PARTE
4. Os Actores da Banca Madeirense 4.0 As casas bancárias da Madeira 4.1 Banco da Madeira Criação do Banco da Madeira Filial de Lisboa A falência do Banco da Madeira Reconstituição do Banco da Madeira O novo Banco da Madeira O capital social do novo Banco da Madeira Aspectos processuais da constituição do novo banco Concessão e privilégios ao novo banco A evolução do novo Banco da Madeira
4.2 Casa bancária Blandy Brothers Como surge a casa bancária Dimensão relativa da actividade bancária do grupo Blandy
4.3 Casa bancária Henrique Figueira da Silva A suspensão de pagamentos O processo de liquidação de Henriques Figueira da Silva Os rateios A venda de bens A venda das fábricas S. Filipe e Lealdade O que escreveu Salazar sobre esta casa bancária 4.4 Casa bancária Reid, Castro & C.ª Quem constituiu e teve peso nesta casa bancária A legislação bancária de 1925 O processo de falência Carta ao Inspector do Comércio Bancário O grande problema: como financiar a realização de obras? Dimensão relativa da Reid, Castro & Cª Negócios laterais
4.5 Casa bancária Rocha Machado Fusão desta casa bancária
4.6 Casa bancária Rodrigues, Irmãos e Companhia Comparação dimensional dos estabelecimentos a fundir Nomeação de representantes para o após fusão
4.7 Casa bancária Sardinha & Companhia A suspensão de pagamentos A reconstituição da casa Sardinha & Cª Prorrogações sucessivas de prazos As situações polémicas A fusão bancária
Anexo a esta terceira parte
ÍNDICE POEMAS
AS PESSOAS SENSÍVEIS – Sophia de Mello Breyner EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR – Jorge de Sena ELE SEMPRE SERVIU O SENHOR – Maria Pereira
O AUTOR:
Joao Abel de Freitas, natural da Madeira, economista. Foi Director-Geral do Gabinete de Estudos e Prospectiva do Ministério da Economia (1998-2003) e Director da Revista Economia & Prospectiva (1999-2003). É autor e co-autor de diversas obras: Madeira que Futuro? edição de 1984. A Madeira na História. Escritos sobre a Pré-Autonomia (co-autor), editado em 2008. A Revolta do Leite. Madeira 1936, edição de 2011. A Madeira na Segunda Guerra Mundial. Economia, Política e Sociedade, editado em 2013. Tem vários artigos de análise económica na imprensa portuguesa, em algumas revistas e jornais europeus e participação em livros colectivos. Em 1975 (Abril/Setembro) integrou a Junta de Planeamento da Madeira como responsável das áreas de economia e finanças e, em 1974, a Comissão do Salário Mínimo para as então Ilhas Adjacentes.
Detalhes:
Ano: 2014
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 194
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-410-8
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