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Sinopse:
Este romance é uma viagem ao Marvão do Século XI, aos seus arredores, retratando uma época em que o Islão dominava o território a que chamavam de al Andaluz. Viagem no tempo e no espaço, mas também ao território concreto que, até aos dias de hoje, se mantém inalterado, constituindo em si mesmo um espólio que a humanidade terá de considerar como seu. Ninguém pode ficar indiferente à beleza rude das penedias que constituem o dominante na paisagem que envolve Marvão, evocando tempos idos, quando tais fraguedos serviam para os seus habitantes de antanho se protegerem de lobos e ursos, cumprirem os rituais da vida e da morte, como muralha defensiva, ou, ainda, de elementos de adoração a divindades obscuras mas de significado tão profundo para esses povos, quanto o são as actuais para o homem moderno. O romance gira em torno de Ahmet Mottalib, descendente duma nobre família árabe, cuja história aqui se conta abarcando o período que vai dos seus seis anos de idade até aos trinta e dois e, em seu redor, gravitam outras personagens tão fictícias como a primeira, descritas em histórias paralelas mas sempre interligadas entre si. Desde as mulheres que cruzaram a sua vida, até ao trágico destino de uma delas, mas também de seus pais e do tutor que, espiritual e academicamente o formou, ou por escravos que se tornaram senhores, saltimbancos transformados em soldados da moirama e depois em assassinos, bem como de outros assassinos profissionais contratados para executarem uma diabólica sucessão de vinganças. Atrevemo-nos também à utilização de personagens reais, gente concreta que viveu e fez história na época aqui descrita. E, uns e outros, todos eles ajudaram a compor um romance que, sem pretensões a ser histórico, se serve um pouco da história para contar “estórias” próprias dum tempo obscuro mas, ao mesmo tempo, fascinante. Por último uma lenda. De uma moira encantada, evidentemente.
Índice:
O AUTOR:
FLORIVAL LANÇA, nascido em São Domingos da Serra, Concelho de Santiago do Cacém, foi desde muito jovem operário da indústria metalúrgica. Depois do regresso da guerra colonial, abraçou a causa sindical, tendo desempenhado cargos em toda a hierarquia sindical, desde delegado sindical na empresa Sorefame, ao Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa e, posteriormente, à União dos Sindicatos de Lisboa, até à comissão executiva da CGTP/IN. Entre Fevereiro de 1994 e Outubro de 2005 foi Presidente do Instituto Bento de Jesus Caraça e membro do Conselho de Administração do Instituto de Emprego e Formação Profissional (2000-2004). Foi também Secretário-Geral Adjunto da Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa e, entre 1997 e 2000, membro do Conselho económico e Social. Entre 1994 e Fevereiro de 2008 foi membro suplente do Comité Executivo da Confederação Europeia de Sindicatos. Foi membro do Comité Económico e Social Europeu (2008 a 2010). Florival Lança é autor dos livros; A Inter Nacional (2010) e o Mato Mata (2014).
Detalhes:
Ano: 2015
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 310
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-520-4
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