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Sinopse:
Os liceus trabalham em silêncio, não fazem reclamos, não têm invejas, nem competições e a sua vida íntima é preciso como que surpreendê-la e adivinhar. Quem julgar que a nossa actividade se confina no estreito âmbito das salas de aula, engana-se; se a alguém veio à ideia que é nossa preocupação exclusiva, ou mesmo predominante, preparar alunos para exame, aqui apresento o mais formal desmentido. [JOSÉ DIAS VIEIRA, reitor do Liceu (1941)] ¶¶¶ A escola sede do agrupamento, Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, é, de facto, uma escola com história. O Liceu, como era designado, foi assumindo diferentes denominações, refletindo as mudanças de regime político do país. Para uns será sempre o Liceu Rodrigues de Freitas, para outros, o Liceu D. Manuel II. A verdade é que, ao longo de uma tão vetusta existência, foi marcando indelevelmente muitas gerações de estudantes, que, volvidas décadas, regressam para se reencontrarem e recordarem com emoção alguns dos momentos mais significativos que viveram juntos: as gargalhadas e brincadeiras, as angústias e frustrações, os sucessos e insucessos e até os amores e desamores; as alcunhas dos professores e funcionários, as cábulas, as cumplicidades e algumas brigas, a contestação das normas e as atitudes ditadas pela irreverência da juventude. As memórias podem ser distintas, mas são, invariavelmente, fortes e gratas. [do Prefácio, de Maria José Ascensão]
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RÉCITA DO LICEU é complementado por um Volume de Anexos, o qual se encontra online em: Outras Publicações/Coleções da Biblioteca Digital da Biblioteca Central da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (url: http://ler.letras.up.pt/site/default.aspx?qry=id022id1491&sum=sim)
Índice:
Prefácio
Nota de Abertura
Introdução
Capítulo I: Orquestração 1.1. Problemática 1.2. Quadro teórico-metodológico 1.3. Fontes 1.4. Técnicas
Capítulo II: Sistema, mapa e terreno. A educação escolar no Estado Novo 2.1. Sistema 2.1.1. Conjunturas da política educativa nacionalista 2.1.2. O modelo educativo do Estado Novo 2.2. Mapa 2.2.1. Princípios orientadores e objectivos do ensino liceal 2.2.2. Organização curricular 2.3. Terreno 2.3.1. Marcos miliários da identificação do Liceu entre 1836-40 e 1974 2.3.2. Breve história do Liceu entre 1837 e 1926 2.3.3. Reitores do Liceu 2.3.4. O Liceu no sistema Capítulo III: Edifício concluído sob o Governo da Ditadura Nacional – Ano de 1933 3.1. Edifícios da Rua S. Bento da Vitória 3.2. Edifício da Praça Pedro Nunes 3.3. Espaço e tempo escolares: o cenário
Capítulo IV: Ofício e Magistério 4.1. Oficiais do ofício 4.1.1. Quantos são? 4.1.2. De onde vêm? 4.1.3. Quem são? 4.1.4. Como e para onde vão? 4.1.5. Taco-a-taco e jornais escolares 4.1.6. Epílogo 4.2. Mestres do ofício
Capítulo V: Liceu Normal 5.1. Aliciar os homens 5.2. Modelos de formação de professores (1957 e 1969) 5.2.1. O estágio pedagógico entre 1930 e 1969 5.2.2. O estágio pedagógico entre 1969 e 1973 5.3. O estágio pedagógico no Liceu 5.3.1. Estagiários 5.3.2. Metodólogos de estágio 5.3.3. O Liceu no concerto dos liceus normais
Capítulo VI: O.P.A.L. (Organização Pedagógica e Administrativa do Liceu) 6.1. Do caderno escolar ao reitor 6.2. Os Reitores 6.3. Bastidores 6.3.1. Secretaria 6.3.2. Pessoal menor 6.4. Modelo de organização do Liceu
Capítulo VII: Lírio e Canivete. Ordem e disciplina 7.1. Ordem 7.2. Indisciplina 7.2.1. Tempo 7.2.2. Coorte de 1951/52, outra vez 7.2.3. Sanções excepcionais
Conclusões Fontes e Bibliografia
Detalhes:
Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 472
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-576-1
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