Rethinking Postcolonialism
Rutura, Transgressão e Transformação nas Literaturas Lusófonas de África
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Sinopse:
Esta coletânea de artigos é o resultado do trabalho da secção “Rethinking Postcolonialism. Rutura, transgressão e transformação nas literaturas lusófonas de África” do 11º Congresso de Lusitanistas Alemães realizado em Aachen em 2015, e propõe-se analisar e discutir as mudanças sociais, económicas e políticas em África assim como fazer uma reflexão sobre a África pós-colonial nas literaturas lusófonas africanas de Moçambique, Angola e Guiné-Bissau.
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A literatura pós-colonial segundo Ashcroft/Griffiths/Tiffin pode, por um lado, ser definida como um corpus literário, vindo das ex-colónias dos países europeus e tendo a sua origem temporal na independência formal das colónias e em oposição manifesta à literatura denominada colonial; por outro lado, representa uma categoria que ajudaria a superar outras classificações literárias. Os autores afirmam que classificações terminológicas como ‘Commonwealth literature’, ‘African literature’, ‘Caribbean literature’ e ‘Black writing’ se formam com base em categorias racistas, topográficas e político-históricas. É por isso que preferem a designação literatura pós-colonial para incluir os diferentes aspetos. O ponto principal dos conteúdos e temas, e o predominante caráter formal desta literatura, consiste no seu carácter híbrido-sincrético. Relativamente a uma perspetiva psicológica e sociopolítica cabe à literatura, no processo de descolonização, uma função pedagógica, na medida em que procura importantes momentos ou elementos autoctónes das culturas pré-coloniais que, contudo, têm de ser considerados em muitos casos como construídos (cf. Hobsbawm/ Ranger 2015) [da Introdução]
Índice:
1. Rethinking Postcolonialism: teorias pós-coloniais em debate
Em lugar de uma introdução: Perspetivas teóricas e abordagens literárias Martin Neumann, Marita Rainsborough
Estudos pós-coloniais: algumas notas para um percurso teórico Ana Mafalda Leite
2. Reinterpretações e revisões: encenações literárias de identidade e memória (Angola)
Identidade e destruição da identidade: Sobre a representação das estruturas coloniais no romance Terra Morta de Castro Soromenho Barbara Mesquita
Fantasias do império, utopias da libertação: de Mayombe a Jornada de África e os tensos meandros da pós-colonialidade Inocência Mata
Faces da história, faces da memória: Nação e identidade num romance de José Eduardo Agualusa Fernanda Gil Costa
3. História e tradição: retrospetivas pós-coloniais (Moçambique e Guiné-Bissau)
Compreender o discurso colonial em Muende à luz da teoria pós-colonial Agostinho Matias Goenha
Guiné Bissau – os caminhos da liberdade e democracia. Do êxito retumbante ao fracasso António Soares Lopes (Tony Tcheka)
Do trauma ao testemunho. Tony Tcheka: Desesperança no chão de medo e dor Moema Parente Augel
Tradição vs modernidade na Guiné-Bissau? O jogo de instrução, género e poder em A escola de Domingas Barbosa Mendes Samy Martin Neumann
4. Interligações culturais nas literaturas lusófonas de África
A estética do entremeio. Interculturalidade e transculturalidade na literatura de Paulina Chiziane Marita Rainsborough
O doce cheiro da liberdade? Angola e a perestroika em Travessia por imagem de Manuel Rui Isabel Francisco
Detalhes:
Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 174
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-674-4
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