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Sinopse:
A implantação do Museu do Neo-Realismo foi um processo bastante complexo, que a autora considera ter-se iniciado em 1969 com a morte de Alves Redol e com a possibilidade de se fundar uma Casa-Museu Alves Redol. ¶¶ Tendo sido decidido, em 1979, alterar o objectivo para um Museu do Neo-Realismo, iniciou-se uma longa fase de gestação do empreendimento, que passou por contactos com a Câmara Municipal de Vila Franca-de-Xira, a assunção do empreendimento por parte desta, com a nomeação de uma Comissão Instaladora, pela formação da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, a que se seguiu a instalação do Centro de Documentação do Neo-Realismo e a abertura ao público do Museu do Neo-Realismo, que incluía aquele, em 1993. ¶¶ Prosseguiu-se com a elaboração do projecto de arquitectura, cuja autoria foi do Arquitecto Alcino Soutinho, inaugurando-se as novas instalações do Museu em 2007. Neste período foram realizadas numerosas exposições, inúmeras sessões e outras actividades sobre o Movimento do Neo-Realismo.
Índice:
Agradecimentos
Prefácio
O NEO-REALISMO EM PORTUGAL INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1 ORIGENS E TRAJETÓRIA DO MUSEU DO NEO-REALISMO 1.1) Da “Casa-Museu Alves Redol” ao Museu do Neo-Realismo – Uma ideia em preparação 1.1.1) A importância das Comemorações do 40.º Aniversário de Gaibéus 1.1.2) Os primeiros contactos para a criação do acervo do Museu 1.2) Ao encontro da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira 1.2.1) A Comissão Instaladora do Museu do Neo-Realismo 1.2.2) A Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo 1.2.3) O Centro de Documentação 1.3) O Museu abre ao público 1.3.1) Transferência de poderes da CIMNR para a APMNR – Um processo prolongado 1.3.2) Protocolo de Intercâmbio e Cooperação com a Universidade de Nápoles 1.3.3) O Museu procura apoios 1.3.4) A “Questão de Alhandra” 1.4) As novas instalações do Museu 1.4.1) Um terreno, um programa 1.4.2) O projeto arquitetónico e o financiamento (POC e Câmara Municipal de Vila Franca de Xira) 1.4.3) A inauguração das novas instalações do Museu
CAPÍTULO 2 MUSEALIZAÇÃO DE UM MOVIMENTO CULTURAL 2.1) Porquê um acervo do Neo-Realismo? 2.1.1) Neo-Realismo: Património Cultural 2.1.2) Colecionismo, coleções, musealização e espólios musealizados 2.2) Os passos em torno do Neo-Realismo 2.2.1) Primeiro passo: Os neorrealistas e os objetos do Neo-Realismo 2.2.2) Segundo passo: Áreas consideradas 2.2.2.1) Literatura 2.2.2.2) Artes plásticas 2.2.2.3) Música 2.2.2.4) Cinema e Teatro 2.2.3) Terceiro passo: Constituição do acervo do Museu 2.2.3.1) Critérios e prioridades – Primazia das letras 2.2.3.2) Constituição do acervo – Um processo por etapas ... 138 2.2.3.3) Tratamento do acervo 2.3) Outras atividades relacionadas com a preservação da memória 2.3.1) Recolha de Documentação Oral 2.3.2) O património cultural neorrealista em Portugal 2.3.2.1) O Neo-Realismo nas Bibliotecas do Concelho 2.3.3) Atividades culturais complementares
CAPÍTULO 3 O NEO-REALISMO EM EXPOSIÇÃO 3.1) Natureza das exposições 3.1.1) Vida e obra: exposições de literatura 3.1.2) Apresentação do Museu 3.1.3) Movimento neorrealista e seu contexto histórico 3.1.4) Exposições de artes plásticas 3.2) Organização e curadoria das exposições 3.3) Ritmos de atividade do Museu 3.4) Geografia e itinerância das exposições 3.5) Duração das exposições
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AUTOR:
Joana Lima nasceu em Lisboa, em 1981. Em 2005, licenciou-se em Geologia, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), tendo terminado o Mestrado em Museologia: Conteúdos Expositivos, pelo ISCTE, em 2008, cuja tese se intitula “A Génese do Museu de Neo-Realismo – de 1969 a 2007”. Iniciou a sua atividade profissional em 2008, no Centro de Documentação da Fundação Portuguesa das Comunicações. A partir de 2010, participou como bolseira de investigação em diferentes projetos desenvolvidos na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade dos Açores e na Universidade do Porto, tendo participado também no projeto Matemática do Planeta Terra 2013. Em 2013 foi viver para o Rio de Janeiro, onde atualmente desenvolve a sua tese de Doutorado em Museologia e Patrimônio (UNIRIO / MAST).
Detalhes:
Ano: 2017
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 272
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-660-7
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