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Sinopse:
Com a publicação desta obra – História do povo de Santo Tirso na Revolução Portuguesa de 1974 - 75 –, na passagem do quadragésimo quinto aniversário da Revolução de Abril, assinalamos os princípios fundamentais da democracia e da liberdade, e resgatamos para a consciência coletiva uma valiosa informação histórica que, uma vez partilhada, consolida a identidade e fortalece os laços de integridade e solidariedade que constituem os valores matriciais da comunidade tirsense. ¶ 25 de Abril de 1974, em Santo Tirso, como no restante país, teve um significativo e irreversível impacto. Apesar da primazia da Rádio e da Televisão na divulgação das notícias a nível nacional, a imprensa escrita foi o meio de comunicação que, localmente, melhor refletiu a transcendência dos factos e a euforia dos acontecimentos. Os jornais locais anunciavam “Uma Junta de Salvação Nacional, presidida pelo General António de Spínola, tomou conta do Governo do País” e “Triunfante, o Movimento das Forças Armadas”. ¶ ¶ ¶ [Joaquim Barbosa Ferreira Couto (Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso)]
Índice:
Agradecimentos
Apresentação
Introdução
Capítulo 1 – Santo Tirso e o Vale do Ave antes do 25 de Abril 1.1 – “O trabalho do menino é pouco mas quem o despreza é louco”: a indústria têxtil em Santo Tirso 1.2 – O perfume do patrão 1.3 – Núcleo Universitário Tirsense 1.4 – O comício de outubro de 1973
Capítulo 2 – O 25 de Abril
Capítulo 3 – Santo Tirso na Revolução dos Cravos 3.1 – O dia 25 de Abril em Santo Tirso 3.2 – A cobertura dos jornais 3.3 – Estava na hora “de muitas famílias deixarem de dormir em tarimbas” 3.4 – O caso da creche e a Associação Católica de Proteção aos Pobres 3.5 – Greves e paralisação da produção 3.6 – Agitação social em Santo Tirso 3.7 – O golpe fracassado de 11 de março e o prosseguimento da revolução 3.8 – As eleições para a Assembleia Constituinte e a rutura na governação 3.9 – As eleições em Santo Tirso 3.10 – A demissão do presidente da Comissão Administrativa 3.11 – O aumento do custo do trabalho em Santo Tirso
Capítulo 4 – Contrarrevolução
Conclusão
AS AUTORAS:
RAQUEL VARELA é Historiadora, Investigadora e professora universitária/ Universidade Nova de Lisboa /IHC e Fellow do International Institute for Social History (Amsterdam). Foi Professora-visitante internacional da Universidade Federal Fluminense. É coordenadora do projecto internacional de história global do trabalho In The Same Boat? Shipbuilding industry, a global labour history no ISSH Amsterdam / Holanda. Autora e coordenadora de 25 livros sobre história do trabalho, do movimento operário, história global. Publicou como autora 51 artigos em revistas com arbitragem científica, na área da sociologia, história, serviço social e ciência política. Foi responsável científica das comemorações oficiais dos 40 anos do 25 de Abril (2014). Em 2013 recebeu o Santander Prize for Internationalization of Scientific Production. É editora convidada da Editora de História do Movimento Operário Pluto Press/London e comentadora residente do programa semanal de debate público O Último Apaga a Luz na RTP.
LUISA BARBOSA PEREIRA é cientista social. Pesquisadora doutorada vinculada ao Grupo de Estudos sobre a História Global do Trabalho da UNL (Portugal) e ao Projeto “In The Same Boat: Shipbuilding and ship repair workers” do IISH (Holanda). Doutora em sociologia pelo PPGSA-UFRJ. Docente de filosofia e sociologia em Armação dos Búzios-Brasil. Autora de “Justa causa pro patrão” (Multifoco, 2012) “Navegar é preciso “(Multifoco, 2 015) e co-autora de obras sobre a história do povo português na Revolução dos Cravos (1974-1975)
Detalhes:
Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 192
Formato: 23x16
ISBN: 9789896898519
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