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Sinopse:
Our collective Tower of Babel is an internal one as well as an intensely interlocutory one: it is where humanity walks hand in hand with itself. It is where humanity celebrates its powers of regenerative (amorous) destruction of every supposed truth, every supposed certainty, every supposed final thought on beginnings and endings with respect to the human animal and the human community. Our collective Tower of Babel contains the quotidian prosody of utopia.
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Em suma, o nó de matéria que somos talvez não seja mais do que isso mesmo. Porventura, nem sequer constitui um nó mas, antes, uma vibração vestida de carne e osso. Talvez a mente encarnada nunca supere o estádio de aprendiz do seu mundo de natureza tão-só contingente. Talvez esgotemos o nosso tempo de vida a relacionar um suposto “dentro” com um suposto “fora”. Talvez essa dupla do “fora” e do “dentro” não seja mais, afinal de contas, do que um quebra-cabeças para criaturas habitantes da famosa caverna de Platão. Que seja. Ou que não seja. ¶ Pouco importa. Enchemos os pulmões de ar aproximadamente 22.000 vezes por dia. Respiramos – esquecidamente – na inconsciência das nossas fainas. Memorizamos e logo cumprimos o guião coercivo do nosso quotidiano. Entretanto, o real é excessivamente real. O real é excessivamente irreal. Que seja. Ou que não seja. Pouco importa. O real é real porque é palpável. É real porque o sentimos. É real porque passamos a vida a pretender transformá-lo. É real porque alimenta todas as nossas ilusões. É real porque, afinal, a ilusão é, desde sempre, a nossa única casa real neste mundo.
Índice:
Nota Introdutória
Glossário
I. Lessons from the Noosphere: Living in the Interval
Sentience
Consciousness
Sujeito e Objecto: Tema e Variações
Language, Art, Laboratory
Perils
O Intervalo: a Poética da Noosfera
A Noosfera
II. Homenagem à sala de aula. A minha pátria é a sala de aula
III. Homenagem à linguagem. Contra o fascismo
IV. Em torno de Frankenstein; Or, The Modern Prometheus (1818) de Mary Shelley, ou, Como construir um ser humano? Premissas na encruzilhada da comunidade humana e da técnica, com incursões na obra de ficção 2001, Odisseia no espaço de Arthur C. Clarke e no filme epónimo de Stanley Kubrick. Em torno do programar, desprogramar e reprogramar o humano
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AUTOR:
CHRISTOPHER DAMIEN AURETTA doutorou-se pela Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, EUA. Lecciona na Universidade NOVA de Lisboa onde organiza seminários em Pensamento Contemporâneo e na área de Ciência e Literatura, focando, sobretudo, exemplos da representação estética da modernidade técnico-científica. Tem publicado e/ou participado em colóquios debruçando-se sobre a obra de António Gedeão, Fernando Pessoa, Jorge de Sena, Machado de Assis, Primo Levi e Roald Hoffmann, bem como sobre questões relacionadas com a bioarte. Tem traduzido e publicado em inglês poesia de Fernando Pessoa e António Gedeão.
Publicações recentes: Dez Anos in Portugal, Ensaios, Prosa, Poesia; Álvaro de Campos, Autobiografia de uma Odisseia Moderna; Diário de Bordo, Aspectos do Pensamento Contemporâneo; Pequeno vade-mécum ad loca infecta: para docentes, estudantes e outros mártires (=testemunhas) da modernidade cansados mas ainda capazes de uma ténue esperança; Em torno do cinema, Visualizando a modernidade: narrativas e olhares do ecrã; Cem dias de solidão, Crónicas pedagógicas na Babel contemporânea; Cem dias à sombra da Torre de Babel, Novas crónicas pedagógicas; Em torno do pensar na Torre de Babel do Século XXI (micro-ensaios e afins); Ten Essays; Thinking in Babel (poesia); Elogio do Intervalo, Um docente à janela do século XXI e Cinegramas, Entre a Escrita e o Ecrã.
Detalhes:
Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 204
Formato: 23x16
ISBN: 9789896898502
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