Castelo de Vide – História e Sociedade

1906 a 1951




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Sinopse:

Portugal e a republica – A monarchia estava mais caduca do que sempre conjecturámos. ¶ Embora necessário, a revolução de 5 d’outubro, foi um acto violento que atirou de vês, para o passado, o velho regime, crapuloso e infecto. ¶ As primeiras eleições no regime republicano vieram provar exuberantemente que Portugal era republicano. ¶ Nenhum só candidato monarchico eleito! É significativo! ¶ Tal era a pressão que o caciquismo exercia sobre a consciência nacional! ¶ Muitas das cidades, que mais retintamente monarchicas pareciam, votaram em maioria considerável na lista republicana, do que anteriormente em listas monarchicas. E dizia se á boca pequenina que havia de haver muitas abstenções… Urdindo, na sombra, tramas que podem comprometter a nossa nacionalidade, os monarchicos não tiveram a coragem de se propor como candidatos a deputados, para combaterem em pleno dia, e frente a frente, os seus adversários políticos. ¶ (…) [MATEUS DA CRUZ MANIÉS, O Castellovidense, 4 de Junho de 1911] ************************************************************ É do resultado d[o] trabalho de pesquisa que surgem os 74 artigos selecionados (de um total de 347 artigos publicados), que constituem este livro, e que abordam diferentes e variados assuntos, como temas de âmbito político, religioso, gestão local e outros, que encontramos no relato de episódios da vida de Castelo de Vide, numa mistura da realidade com a ficção, sugerindo-nos o autor uma reflexão sobre factos específicos do seu tempo, incluindo os históricos. [...] O livro encontra-se organizado por ordem cronológica dos artigos do autor, que se iniciaram em 1906, com a idade de 19 anos, ainda seminarista, e terminaram em 1951, quando do seu falecimento, com 64 anos. O autor, portador de uma cultura geral superior à média na sua época, cresceu em maturidade e sabedoria de vida, que vamos acompanhando ao lermos os textos escritos naquele período de tempo. [do Prefácio de José Mateus Maniés Lourenço]

Índice:

Agradecimentos

Prefácio

Castello de Vide

Jose Xavier Mousinho da Silveira

O homem social

Instrucção

Restauração de Portugal

Asylo do Espirito Santo

Asylo do Espirito Santo

Castello de Vide e Alter do Chão

31 de Janeiro

Commissão Municipal Republicana

Separação da Egreja do Estado

Ao operariado castellovidense

Ao operariado castellovidense

A Instrucção em Portugal

Esclarecendo

Comicio

A mendicidade em Castello de Vide

Congresso de Turismo

Portugal e a Republica

Saudade

Beneficencia local

Mau Caminho

Em Espanha

5 de Outubro

Portugal e a China

1.º de Dezembro

Selvagens da Europa

Crise ministerial?

A nossa propaganda

Que tempos!

De Passeio

Debandada

Camara Municipal

Camara Municipal

Dr. José Antonio Serrano

Disciplina

Uma Bruxa em Calças Pardas

Lendas

Dr. José Frederico Laranjo

A Peste

Ecos das lutas liberais

Senhora das Necessidades

Alma do outro mundo

Vida de Campo

Mousinho da Silveira

O Senhor Juiz

O Soldador

Ecos de 1640

Os nossos Aviadores

O Largo do Cipresteiro

Terra de Turismo

Obra a Realisar

A Sopa dos Pobres

Outono

Páscoa, festa da Primavera. Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Castelo de Vide. Estrada da Serra

Castelo de Vide

Vila de Vide

O Rouxinol do Tarouco

Castelo de Vide

Castelo de Vide

Quadro Rústico

D. Joaquim

Mousinho da Silveira

À Quinta do Cartaxo

Velhos Lagares

Homenageando

Culto dos Mortos

Dr. José Frederico Laranjo

Terras do Alentejo. Crónica de Marvão

Um centenário. Mousinho da Silveira

Castelo de Vide

O Hospital da Misericórdia de Castelo de Vide

Castelo de Vide. Câmara Municipal

Feriado Municipal de Castelo de Vide

Posfácio

Artigos publicados

Referências ao autor

O Autor. Mateus da Cruz Maniés. Nota Biográfica



AUTOR:

MATEUS DA CRUZ MANIÉS, nasceu na Freguesia de Santa Maria da Devesa, em Castelo de Vide, no dia 31 de Agosto de 1886, filho de Floriano de Alegria Maniés e de Desidéria do Carmo.
Após a instrução primária em Castelo de Vide, deu entrada no Seminário de Portalegre, onde completou o curso de Teologia. Sem disposição interior nem vontade, para seguir o sacerdócio, não viria a ordenar-se padre, enveredando pelo comércio.
Desde novo que a sua inclinação para as letras era notória, inteligente e estudioso, adquiriu cultura e sentido de análise crítica que se viria a revelar mais tarde.
Assumiu, com determinação, parte activa da vida pública da sua terra, que exaltava e amava com entusiasmo. Integrou a Comissão Municipal de Castelo de Vide do Partido Republicano Português e desempenhou diversos cargos, tais como os de Vice-Presidente da Câmara Municipal, Vereador e Administrador do Concelho.
Foi vice-presidente da Direcção da Sociedade Recreativa 1.º de Dezembro, em 1911 e um dos fundadores dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide, em 1915. Fez parte da direcção do Asilo de Almeida Sarzedas e Albergue Filial de Inválidos do Trabalho, para o biénio 1914-1916.
Pertenceu à Direcção do Asilo do Espirito Santo, em 1914 como Secretário, em 1922 como Presidente e em 1932 como Tesoureiro. Foi também membro da Comissão de Iniciativa e Turismo, ocupando as funções de Tesoureiro, em 1935.
Todos os jornais que se editaram em Castelo de Vide, na sua época, contaram com a colaboração de Mateus Maniés. Começou por escrever n’ O Distrito de Portalegre em 1906 e no Alto Alentejo em 1908. Foi, depois, Secretário de Redacção do semanário republicano O Povo (1921-1923).
Ligado ao lançamento do semanário Folha do Leste em 1930, aí assegurou a secção Coisas Várias, sob o pseudónimo de José Bento, que já utilizara em O Povo e n’ O Castellovidense. Colaborou ainda em O Povo (1913-1923), Terra Mãe (1927), Brados do Alentejo (1931-1951) e O Castelovidense (1932-1948). Na terceira série de O Povo, em Crónicas da Minha Terra, publicou a maior parte das suas crónicas a partir da descrição de vivências, convidando o leitor a uma reflecção crítica.
Mateus Maniés faleceu na sua casa, na Avenida da Aramenha, em Castelo de Vide, no dia 26 de Junho de 1951.


O COORDENADOR:

José Mateus Maniés Lourenço, coordenador deste livro que compila os artigos de Mateus da Cruz Maniés, seu avô, nasceu em Castelo de Vide em 1954. Iniciou a sua formação no Instituto Técnico Militar dos Pupilos do Exército, tendo posteriormente obtido a sua Licenciatura e Mestrado em Engenharia Mecânica, pelo Instituto Superior Técnico (IST). Também é Mestre em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, onde posteriormente se Doutorou em Gestão. A sua carreira académica inclui ainda outras pós-graduações e publicações científicas, assim como serviço de docência em diversas universidades e politécnicos. O seu percurso na indústria foi de igual relevo, tendo assumido funções de coordenação e direcção na INDEP, antes de se associar à FARAME SA em 1988, onde desempenhou diversos cargos de Direcção, na Produção, Marketing e Gestão, até à sua passagem à reforma em 2016.

Detalhes:

Ano: 2019
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 272
Formato: 23x16
ISBN: 9789896899035
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