Esta publicação procura alertar para uma questão estruturante e premente da sustentabilidade da União Europeia – a política energética – causa de desentendimentos gravíssimos, desde há anos, entre grupos de países-membros.
■ Sem a construção de um pilar comum, a nível da energia, a UE regride, não avança, definha-se.
■ As saídas para esta desinteligência de fundo exigem reflexão, pensamento e negociação, entre os países-membros.
■ Assim, a estratégia energética não pode seguir um sentido único – o das energias renováveis – como pretende a Alemanha, pois tornaria a União Europeia dependente a dois níveis, em termos de “mineração”, as terras raras, muito utilizadas nos equipamentos de produção destas energias, para além de não ser possível pôr de lado o uso das energias fosseis como complementaridade, o que não resolve de fundo a transição energética.
■ O pilar da energia exige renováveis e nuclear tratadas, no mínimo, tratadas em plano de igualdade.
* * *
É meu hábito intercalar Poesia entre as diferentes partes dos livros que vou produzindo e uma vez mais aqui o faço. Não por ser um entendido, mas porque aprecio.
■ Procuro escolher poemas que se conjuguem com a obra.
■ Penso que com a escolha do poema/canção de José Mário Branco Inquietação acertei em pleno no alvo. Inquietação maior do que se sente com a (não) Política Energética da União Europeia é difícil.
■ Quanto ao poema sobre energia da minha neta, Maria, que designou de O flúor do Universo registo, com muito carinho e sensibilidade, uma vez mais ter correspondido à solicitação, fazendo votos que não se esqueça da poesia na sua vida.
Avaliações
Ainda não existem avaliações.