Vitor Serrão é Diretor do Instituto de História da Arte, coordenador da área de História da Arte, do Departamento de História, Membro efetivo da Academia Nacional de Belas-Artes e do ICOMOS, Vice-Presidente do CICOP-Portugal.
Comissário das exposições Josefa de Óbidos e o tempo Barroco (catálogo de 1992: ‘Prémio Nacional Gulbenkien’ de História da Arte) e «A Pintura Maneirista em Portugal – Arte no Tempo de Camões» (1995). Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1975), é Mestre em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa – tese: O Maneirismo e o Estatuto Social dos Pintores Portugueses (1982), publicada em 1983 pela IN/CM (‘Prémio Nacional José de Figueiredo da Academia Nacional de Belas-Artes’) e Doutorado na mesma área pela Universidade de Coimbra – tese: A Pintura Proto-Barroca em Portugal, 1612-1657 (1992).
Vítor Serrão é autor de diversos livros e estudos sobre arte portuguesa do Renascimento, do Maneirismo e do Barroco.
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601
O preço original era: 22,00 €.19,80 €O preço atual é: 19,80 €.
SINOPSE
D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, servindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fi m do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas.
Peso | 0,700 kg |
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Dimensões (C x L x A) | 2,4 × 16 × 23 cm |
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