HELENA PATO nasceu em Mamarrosa, Aveiro. Licenciada em Ciências Matemáticas, dedicou a vida profissional ao ensino de crianças e jovens (37 anos nas escolas públicas) e à formação de professores.
É autora de diversos livros e estudos, no âmbito da Pedagogia e da Didáctica da Matemática. Colaborou, desde jovem, em revistas e jornais diários, com artigos sobre Educação, Ensino e Ciência.
Publicou livros dedicados à memória da ditadura, o último dos quais A Noite Mais Longa de Todas as Noites (Edições Colibri, 5.ª edição).
Envolveu-se activamente na Resistência contra o regime fascista. Membro do Partido Comunista Português de 1962 a 1990, esteve presa e foi torturada pela PIDE. Durante a ditadura foi co-fundadora e dirigente dos movimentos cívicos que estiveram na base da Comissão Democrática Eleitoral (CDE) de Lisboa, dos Sindicatos Nacionais dos Professores e do Movimento Democrático das Mulheres (MDM). É dirigente, desde 2010, do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória (NAM). Criou e dinamiza, nas redes sociais, o Grupo Fascismo Nunca Mais e a página de biografias Antifascistas da Resistência. Integra o grupo de 12 cidadãos que propuseram à Câmara Municipal de Lisboa a criação de um “Memorial aos Presos e Perseguidos Políticos”, no local onde funcionaram os Tribunais Plenários (uma deliberação aprovada na CML por unanimidade, em Maio de 2021, e que aguarda concretização).