Memórias das Pedras Talhas – Fragmentos na vida de um arqueólogo acidental
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AUTOR:
ANTÓNIO CARLOS SILVA – Nasceu em Carvalhal d’Aroeira, Torres Novas, no ano de 1952. Durante a frequência da licenciatura em História, na Faculdade de Letras de Lisboa (1970-1975), colaborou ativamente no levantamento da Arte Rupestre do Vale do Tejo, em Vila Velha de Ródão, circunstância que despoletou o seu interesse pela Arqueologia Pré-histórica. Colmatando a ausência, à época, de formação académica nesta disciplina, participou como voluntário em escavações em Portugal, Espanha e França e ainda nos anos 70, integrou projetos de investigação de sítios paleolíticos do Ródão, como Vilas Ruivas, Monte do Famaco e Foz do Enxarrique. Após curta passagem pelo Ensino Secundário (1974-1980) transitou como arqueólogo para os quadros do Ministério da Cultura, onde exerceu diferentes funções e cargos, em Lisboa (Museu Nacional de Arqueologia e IPPC) e Évora, a partir de 1988 (Serviço Regional de Arqueologia do Sul, Direção Regional do IPPAR e Direção Regional de Cultura).
No Alentejo, a par da atividade de gestão patrimonial, dirigiu na Gruta do Escoural trabalhos de investigação (1989-1991) e de valorização (2009-2011), realizou escavações no Castro dos Ratinhos (Moura, 2004-2007), concebeu e coordenou o mega-projeto de salvamento arqueológico do Alqueva, entre 1996 e 2002. Publicou dezenas de artigos e vários livros, como A Linguagem das Coisas, com Luis Raposo (Europa-América, 1996), Salvamento Arqueológico no Guadiana (EDIA, 1999), O Castro dos Ratinhos, com Luis Berrocal-Rangel (MNA, 2010), Escoural, uma gruta pré-histórica no Alentejo (DRCA, 2011).
Aposentou-se no final de 2017, residindo há mais de um quarto de século em Guadalupe, não muito longe das “Pedras Talhas” dos Almendres.
Escrita ao sabor da pena, com um estilo rápido, próprio do suporte onde encontrou leitores pela primeira vez (o blogue Memórias das Pedras Talhas que o autor alimentou durante alguns anos e que rapidamente se tornou leitura obrigatória para quem gosta do tema), a obra não tem pretensões de sistematização. Encontra precisamente o seu gatilho na fragmentação dos temas, motivados com frequência por episódios do quotidiano, artigos de jornal tomadas públicas de posição, comentários em blogues ou outros acasos. Tudo é pretexto para o autor produzir uma reflexão, compilando elementos do seu impressionante arquivo pessoal com uma não menos impressionante memória, capaz de recapitular com precisão elefantina eventos e actos ocorridos décadas antes.
[do Prefácio de GONÇALO PEREIRA ROSA]
Peso
,750 kg
Dimensões (C x L x A)
17 × 24 cm
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