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O Que Falta – Poesia

O preço original era: 12,00 €.O preço atual é: 10,80 €.

(…) Sucedeu que, nessa luta contra a opressão das pessoas e dos povos (duros combates físicos e psíquicos!), a minha sensibilidade captava os sofrimentos e esperanças, a mente não deixava de questionar a realidade que fui encontrando e vivendo. Por vezes registei em prosa e mais raramente em verso o que sentia e pensava. Agora, cheguei a uma fase da vida onde o espaço da acção está naturalmente suplantado pelo da meditação, o que propicia momentos de escrita sob a forma de poemas, numa vontade de falar a quem procura sentir o mundo (falar de… exílio, amor, saudade…). Para mim é O Que Falta.

[in texto introdutório deste livro]

A Isuperável Distância // No cálido trópico / da pátria que me pariu / se refugia a alma / deste vagabundo corpo / que frios europeus /agora fustigam / em derradeiro exílio // No compasso da dança / do espaço/vivência / estar/ser / eu desenho e teço / passos de coerência / a preencher / as muitas ausências // E permanece a evidência: / insuperável é a distância / entre exílio e pátria.

REF: 9789896897598 Categorias: ,

Adolfo Maria, nascido em Luanda, é conhecido pela sua participação na luta pela Independência de Angola, através do combate cultural, político e armado, empreendido desde muito jovem. Esteve preso em 1959 pela polícia política portuguesa, a PIDE, por atividades nacionalistas.
No exílio, para onde partira em 1962, foi um dos fundadores do Centro de Estudos Angolanos, em Argel. Transferido em 1969 para a II Região político-militar do MPLA, dirigiu a Rádio Angola Combatente. Fez parte, em 1974, de uma tendência do MPLA, a Revolta Ativa. Por esse facto, cinco meses após a independência, foi obrigado a esconder-se durante quase três anos para escapar à captura pela polícia política angolana, a DISA. Após a amnistia, em setembro de 1978, Adolfo Maria, fez saber que estava vivo. Ficou preso cerca de três meses e depois expulso para Portugal, em janeiro de 1979, onde reencontrou o seu companheiro de luta Gentil Viana que estivera preso e fora torturado, sendo expulso de Angola em finais de 1978.
Em Lisboa, em meados dos anos 80, participou com Viana e Mário Pinto de Andrade na formação de um Grupo de Reflexão visando o fim da guerra civil em Angola. Depois dos Acordos de Bicesse, voltou ao país, em 1991 e 1992, acompanhando Viana que foi apresentar o seu plano de convivência nacional.
Publicou vários livros e artigos em jornais, assim como tem participado em vários colóquios e conferências sobre Angola e África. Tem entrevistas em vários órgãos de comunicação social radiofónica e televisiva e na imprensa, nomeadamente o Novo Jornal, de Luanda.

Peso 0,200 kg
Dimensões (C x L x A) 1,1 × 16 × 23 cm

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