ANTÓNIO Miguel MARTINÓ de Azevedo COUTINHO, natural de Portalegre (1935), residente em Peniche desde 2012.
Professor (1953-1991) nos Ensinos Primário, Preparatório, Médio e Superior Politécnico. Dedicou-se à formação, a projectos pedagógicos inovadores, ao multimédia, ao digital e à Banda Desenhada.
Vereador da Câmara Municipal de Portalegre (1960-1963).
Autor de diversas obras pedagógicas e didácticas, históricas e biográficas, com 12 títulos publicados (1967 a 2023).
Formado em Comunicação Educativa pela Académie de Bordeaux, França (Bordeaux 1977 e Périgueux 1981).
Encarregado da Opération ICAV (Iniciation à la Culture Audiovisuelle) em Portugal – Delegação do Centre Régional de Documentation Pédagogique de Bordeaux (1977).
Medalha de Ouro da Fédération Internationale de l’Art Photographique (1987), como realizador de diaporamas.
Coordenador da Comissão Executiva do Festival Internacional Ambiente – Encontros de Imagem e Som do Norte Alentejano (entre 1998 e 2007).
Cidadão Honorário da cidade de Portalegre RN, no Rio Grande do Norte – Brasil (2011).
Administrador do blog Largo dos Correios (desde 2012).
Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro, da Câmara Municipal de Portalegre (2015).
Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube Português de Banda Desenhada (desde 2020).
Troféu Sénior de Honra – Corrida das Fogueiras – Câmara Municipal de Peniche (2023).
Plutão, a BD e eu – uma autobiografia aos quadradinhos
O preço original era: 25,00 €.22,50 €O preço atual é: 22,50 €.
“Eu sou eu e a minha circunstância e, se não a salvo a ela, não me salvo a mim”, escreveu Ortega y Gasset no introito da obra Meditaciones del Quijote, em 1914. “O papel do escritor, ao mesmo tempo, não está separado dos deveres difíceis. Por definição, ele não se pode colocar, hoje, ao serviço daqueles que fazem a história: ele está ao serviço daqueles que a sofrem”. Albert Camus disse isto quando agradeceu em Estocolmo o Nobel da Literatura de 1957.
Paulo Freire, em Extensão ou comunicação (1977) afirmou: “A história é feita pelos homens, ao mesmo tempo em que nela se vão fazendo também”.
Assumi e colei todos estes princípios, que sempre me pareceram coerentes. Senti-me ao serviço dos que sofrem a história procurando fazê-la, e fazendo-me, através da tentativa de me salvar e à minha circunstância.
Nasci em Portalegre cidade do Alto Alentejo cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros, há quase noventa anos.
As histórias aos quadradinhos entraram em mim desde que me conheço e aprendi a ler tanto no imperativo livro único de então como no livre jornaleco ilustrado Diabrete. Depois, pouco a pouco, elas tornaram-se-me uma das mais decisivas circunstâncias da vida.
Se deliberadamente inseri o relato no mundo ficcional da banda desenhada não o fiz por evasão mas como suporte fundamental. Acredito que esta modalidade comunicacional pontuou com tal frequência e intensidade a minha vida que a sua influência não pode ser escamoteada.
Quanto à “embalagem” astrológica em que envolvi o relato direi que corresponde ao estilo romanesco intencionalmente criado como que se de uma história aos quadradinhos se tratasse…
Escrito no refúgio da quase ilha que é Peniche, quase no fim do ano de dois mil e vinte e três, com a pandemia quase em paz e o mundo quase em guerra.
Peso | 0,650 kg |
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Dimensões (C x L x A) | 17 × 24 cm |
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