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Rosa Coutinho – Prisioneiro na República do Congo. As descolonizações de África. O Assassínio de Lumumba. Mobutu e a CIA. Angola – 1961

O preço original era: 24,80 €.O preço atual é: 22,32 €.

O ano de 1960 veio a ficar conhecido na História como o “Ano de África”, não só pelo elevado número de colónias que acederam à sua independência política, adquirindo o estatuto de Estados membros da Organização das Nações Unidas, mas, também, pela enorme actividade que se desenvolveu em todo o mundo contra o colonialismo que per- sistia e, ainda, pelo surgimento e consolidação em África de organismos de coordenação política exclusivos do continente africano.

O obectivo principal desta obra é dar a conhecer o «relatório da detenção e prisão na república do congo do comandante e três marinheiros do n.h. “carvalho araújo”, de 9 de Agosto a 22 de Novembro de 1961, pelo 1.o Tenente Eng.o Hidr.o António Alva Rosa Coutinho», apresentado ao Chefe do Estado- -Maior da Armada um mês após a libertação do seu autor e que até ao presente poucas pessoas terão lido, apesar da memória do incidente que na Marinha se manteve ao longo de todos estes anos. (…)

→ A situação interna no Congo – cuja independência foi oficializada no dia 30 de Junho de 1960, em cerimónia presidida pelo Chefe do Estado da potência colonizadora, o Rei Balduíno da Bélgica, assim como o incidente ocorrido na cerimónia daquele dia, com origem no imprevisto discurso do primeiro-ministro Patrice Lumumba, que prenunciou os tempos conturbados que marcarão a história do Congo desde esse dia até aos dias de hoje, incidente esse seguido pelo motim dos soldados da Force Publique, menos de uma semana depois – será necessariamente abordada com algum pormenor porque aqueles acontecimentos e quase todos os seus protagonistas vão estar soberanamente presentes e condicionar pessoalmente – e de que maneira – o incidente “Rosa Coutinho”.

Carlos de Almada Contreiras nasceu em Aljustrel, em 1941, tendo feito grande parte do seu percurso de vida na Marinha de Guerra Portuguesa. Participou ativamente no 25 de Abril de 1974 e na redação do Programa do Movimento das Forças Armadas. Indicou a canção “Grândola Vila Morena” como senha da operação militar dessa madrugada. Entre outros cargos, foi Conselheiro de Estado, Conselheiro da Revolução e diretor do S.D.C.I.. É Capitão-de-Mar-e-Guerra, na situação de Reforma. Dirige a coleção “Memórias de Guerra e Revolução” editando obras que procuram estudar e clarificar a memória histórica da Revolução de Abril de 1974. Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Peso 0,800 kg
Dimensões (C x L x A) 2,7 × 16 × 23 cm

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