João Figueira é Doutorado em Estruturas Sociais da Economia e História Económica, pela FLUC; e investigador-convidado do Gabinete de Historia Económica e Social do ISEG. Desenvolve trabalhos na área da história do sector eléctrico como: O Estado na electrificação portuguesa: Da Lei de Electrificação do País à EDP (1945 -1976), Tese de Doutoramento (trabalho ainda inédito), ou Uma história da electricidade em Portugal, editado pelos CTT em 2018. Entre os seus trabalhos mais recentes conta-se também o estudo Distribuição de energia eléctrica em Portugal (1976- 2000), editado pela EDP-Distribuição em 2019.
Um Século de Energia Eléctrica em Tavira
O preço original era: 12,00 €.10,80 €O preço atual é: 10,80 €.
A primeira vez que em Portugal a energia eléctrica foi usada em espaço público de forma continuada ao longo de vários dias e iluminando um espaço amplo, aconteceu em Lamego durante as festas em honra da N.a Sr.a dos Remédios que decorreram entre Agosto e Setembro de 1876. Nesse ano foram instaladas iluminações eléctricas alimentadas por um gerador vindo de França, tendo a luz eléctrica constituído a grande atracção daquelas festas centenárias, e deveu-se à iniciativa do vice-juíz da Confraria de N.a Sr.a dos Remédios, Visconde José Augusto Guedes Teixeira, primo do 2.o Visconde de Valmor – Fausto de Queiroz Guedes – que viria a instituir o conhecido «Prémio Valmor», de arquitectura. Coube, assim, à cidade de Lamego o título de ter sido a primeira cidade em Portugal a ter uma instalação eléctrica pública em funcionamento, entre Agosto e Setembro de 1876” [do CAPÍTULO I].
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A Exposição Universal de Paris em 1900 teve como tema a electricidade que, acreditava-se, seria a energia do século XX; à entrada da terceira década do século XXI, essa antevisão foi já à muito ultrapassada, pois a electricidade apresenta-se aos nossos contemporâneos como a energia dos séculos vindouros, aquela que, sob as suas diversas aplicações, mais adequada parece ser para servir a humanidade. “A electricidade foi o grande motor do progresso da humanidade verificado no século XX”, escreveu o tavirense, Arnaldo Anica [da CONCLUSÃO].
Número de páginas: 132