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Colaboração com a entidade: Câmara Municipal de Cascais
Sinopse:
Na leitura deste texto e na sua procura dos significados de um património construído, o do solar do Morgado da Alagoa, ecoam as palavras de Françoise Choay quando, ao debruçar-se sobre o vocábulo Património, escreve: “Esta bela e muito antiga palavra estava, na origem, ligada às estruturas familiares, económicas e jurídicas de uma sociedade estável, enraizada no espaço e no tempo. Requalificada por diversos adjectivos (genético, natural, histórico...), que fizeram dela um conceito nómada, prossegue hoje em dia um percurso diferente e notório.” Ora, é neste duplo campo conceptual que se constrói a análise de Mário Lisboa. O autor desoculta um espaço patrimonial, símbolo como escreve do passado, de um grupo familiar, os Cruzes, do seu lugar e afirmação social, e a presença num presente de um imóvel que permanece isolado da malha urbana, mas que se impõe pela sua sobrevivência, clara herança prevalecente de um tempo.
Índice:
Palavras prévias Prefácio Introdução
Capitulo I – Os “Cruzes”: de oficiais mecânicos a fidalgos da Casa Real 1. Origem familiar 2. Percursos individuais dos irmãos Cruz 2.1. As filhas de João Francisco da Cruz 2.2. António José da Cruz 2.3. José Francisco da Cruz 2.4. Joaquim Inácio da Cruz 2.5. Anselmo José da Cruz 3. Os três irmãos Cruz; José Francisco, Joaquim Inácio e Anselmo José 3.1. Na cidade da Baía: a iniciação no mundo dos negócios 3.2. Os “Cruzes”: Homens de Negócio em Lisboa
Capítulo II – Os “Cruzes” na esfera do público: político, económico e social 1. A presença dos “Cruzes” na esfera político¬ económica 1.1. A presença na Companhia Geral do Grão¬ Pará e Maranhão 1.2. A presença na Junta do Comércio 1.3. A presença na Companhia Geral de Pernambuco e Paraíaba 1.4. A presença na Real Fábrica das Sedas 1.5. A presença no Erário Régio 2. A presença dos “Cruzes” na esfera económica 2.1. A presença dos “Cruzes” no negócio do tabaco 2.2. Os “Cruzes” noutros cargos, noutros negócios 3. A presença dos “Cruzes” na esfera social 3.1. Honras e mercês recebidas 3.2. Os “Cruzes” e suas representações sociais 3.3. Heranças e conflitos familiares
Capítulo III – A formação da Quinta Nova, ou Quinta de Santo António: o solar do morgado da Alagoa 1. Carcavelos: de aldeia saloia, sede de freguesia, a esporádico Concelho 1.1. A formação da Quinta Nova 2. O Solar do Morgado da Alagoa 2.1. A arquitectura exterior do solar do morgado da Alagoa 2.2. O interior do solar do morgado da Alagoa 2.3. O revestimento azulejar do solar e capela do morgado da Alagoa 2.4. O jardim de recreio do solar do morgado da Alagoa 3. O solar do morgado da Alagoa como memória de um tempo
Conclusão Glossário BIBLIOGRAFIA Anexos
Detalhes:
Ano: 2009
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 240
Formato: 23x16
ISBN: 978-972-772-947-0
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