Recomendar livro a um amigo
|
Sinopse:
Este livro é uma forma de resistência ao esquecimento da memória do povo a que pertencemos, eu e o autor deste livro, e um contributo importante para recuperar e preservar essa memória. É também uma homenagem aos homens e às mulheres das “nossas terras”, que experimentaram a dureza da vida nos anos 50 a 70 do século passado. ¶ Manuel Porfírio diz num dos seus contos (“Bom Dia Mãe”) “Aprendi com a minha mãe a contar histórias reais do povo da minha aldeia. A minha mãe tem a história antiga do povo da Comenda na sua cabeça e passou- -me este gosto e, acho que é por isso que escrevo…”. Não é só por isto que Manuel Porfírio escreve. Escreve por um imperativo de cidadania e por paixão à sua terra. Escreve também para dar testemunho das condições de vida e trabalho do povo da sua terra, naquela época. ¶ Só uma forte ligação afectiva às raízes, ao povo da sua terra, e, sobretudo aos mais humildes, possibilitou a escrita de contos tão belos.
Índice:
Apresentação Prefácio Trinta contos… de réis Zé Pinto, o contador de histórias Bom dia, Mãe A minha escola primária… Afinal… o que é a escola pública? Um puto alentejano no liceu de Almada… meia dúzia de memórias Ser Professor e aprender, sempre!? A Ti Xica da Graça… O Último dos Moicanos e o Régulo Gungunhana… Jacinto Chouriço, o pregoeiro… Na aula… sem o sapato do pé direito O meu tio Domingos e a esperada guitarra… A Missa do Galo Cágados reacionários… Ó mãe, o que é que eu faço…? Onde é que eles estão …? Vens… ou não!? Alcunhas alentejanas Meu Caro Fernando, Pessoa que estimo Bocage… hoje Somos um pouco ciganos! Anda nos ares do Alentejo um espojinho…! Estou preso na revolução… da opinião Quando o telefone toca… Os Ratinhos Arlindo e… os Baldios do Povo Ó Sr. Januário, acho que aguento! Os animais, nossos amigos Uma carrada de caixões… outra vez!? “Zé Pirolito” À sombra … da azinheira Dia do Pai… é sempre Dr. Freitas Martins… o nosso “João Semana” Joaquim Peniqueiro O Laranjinha de Gáfete Sr. Álvaro, “O retratista” Voltaste? Tenho os miolos a arder As vacas de Cujancas… e a revolução urbana Bento Carqueja, o último abegão Feliz Ano Novo, Sr. Feliciano Malaquias Funcionário Público … com muita honra Onde fica o futuro, Avô? La Fontaine à beira de um rio alentejano Ó mãe, eles vieram outra vez atrás de mim! Ó Sr. Caninhas, tenho a cabeça cheia de merda, peço desculpa Namoro, bicicleta e bruxas Asdrúbal Petinga, o Presidente da Agremiação Um empréstimo… para quê? Germano Láparo, “o Troca-tintas” Ai, as minhas dores, menina…! Ó António Perdiz, quantos anos tens? Conversas … quase doidas! … Então, ó Zé, já foste ao médico? A bunda do Amilton… ou o poder do grupo O Dia da Mãe… é só hoje? Vaga no Lar… amigo Chouriço? Acabem com a Função Pública… Afinal, é a escola pública… O acento agudo e o acento grave… Dia dos quê? “Que número é que está além…?” Ó Miquelina… olha o peru! Ó Mãe…! Ó Micas… vens da Picheleira? Santo António… E, afinal… O Dia de Portugal… Já não sei se Lisboa me consome, se me consola
O AUTOR
Manuel Porfírio nasceu na Comenda, uma freguesia do Concelho de Gavião, no distrito de Portalegre, no dia oito de janeiro de mil novecentos e cinquenta e quatro. ¶ Licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1980; Iniciou funções docentes em Almada, na Escola Preparatória D. António da Costa, em 1978, como Professor de Português e História. ¶ Tem Pós Graduação e Mestrado em Gestão e Administração Escolar pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação de Lisboa. ¶ Foi Presidente do Conselho Diretivo, Presidente do Conselho Executivo, Diretor e Presidente da Comissão Administrativa Provisória da Escola Secundária João de Barros em Corroios, Seixal, e do Agrupamento a que pertence. ¶ É atualmente Professor da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, no Concelho do Seixal onde leciona a disciplina de História.
Detalhes:
Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 176
Formato: 21x15
ISBN: 978-989-689-601-0
|