Ernesto Seixas – Nascido na maternidade Alfredo da Costa em 1940 filho de um funcionário judicial, e de uma dona de casa, repartiu a adolescência e juventude entre a capital e cidades do interior: Bragança, Portalegre e Guarda. O Instituto Superior Técnico acolheu o jovem deslumbrado e perdido de amores pela Cidade que pôs o coração mais do lado das donzelas do que da física e da matemática.
A sua passagem pela Guiné, cumprindo a guerra colonial, abriu-lhe uma compreensão especial pela raça negra expresso no carinho dedicado aos alunos negros que lhe têm calhado na sua profissão de professor.
A Faculdade de Letras de Lisboa conferiu-lhe a licenciatura em Filologia Germânica e a Universidade Aberta conferiu-lhe a profissionalização.
Apanhado pelo 25 de abril, milita na esquerda, tendo sido candidato à Assembleia Constituinte de 1975.
Ainda durante o ensino dedicou-se à agricultura, nomeadamente à bovinicultura.
Agora reformado dedica-se a cuidar do jardim e a orientar o Monte que lhe coube.
Aí lê, escreve e convive com os amigos.
Tem uma vida boa, na expetativa do dia de poder devolver à Natureza os átomos que o constituem.
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