Andanças e Peripécias de um Branco de nome Preto

Esta reflexão, inspiram-ma, sugerem-ma os detalhes sobre “As an- danças e peripécias de um homem branco de nome Preto” com que Lúcio Neto Amado, com esse seu jeito de ser sério e de gracejar ao mesmo tempo, coisa rara nos tempos que correm, nos empurra a olhar para o passado que já se escoou no tempo, mas que deixou histórias para nos fazer lembrar coisas que foram e não deveriam ter sido, e coisas que puderam ser, mas deveriam ter sido doutro modo, talvez. (…) É assim que um narrador descomplexado das paisagens por onde andou, aqui se juntam lugares, países, continentes, e das mais díspares vivências que teve, e aqui se incluem livros, conversas, experiências, relata o passado, perseguindo as pegadas do “branco de nome Preto”, dos seus ancestrais, dos seus progenitores, dos seus descendentes, das suas aventuras, amorosas inclusivé, e das encruzilhadas redesenhadas após o 25 de Abril de 1974 e a avalanche dos retornados a Portugal e dos portugueses nascidos em África à terra dos seus avós.

[FREDERICO GUSTAVO DOS ANJOS, do Prefácio]

Número de páginas: 170