ANTÓNIO JÚLIO ROSA natural de Abrunhosa-a-Velha, povoação do concelho de Mangualde e distrito de Viseu, nasceu no dia 11 de maio de 1946.
Chegada a idade militar, seguiu para Mafra, onde frequentou o Curso de Oficiais Milicianos. Após o Juramento de Bandeira, entrou na Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas. Aqui tirou a especialidade de atirador de Artilharia.
Em 10 de dezembro de 1967, embarcou no semicargueiro, Alfredo da Silva, rumo à Guiné–Bissau. Desembarcou no dia 20 de dezembro de 1967.
Na madrugada do dia 3 de janeiro de 1968 passou a prisioneiro-de-guerra e levado para a Guiné-Conacri.
Na Guiné-Conacri permaneceu um longo e doloroso cativeiro, até 21 de novembro de 1970. Nesta noite, um grupo de fuzileiros comandado pelo Sr. Comandante Cunha e Silva que integravam a “Operação Mar Verde” concebida pelo Sr. Comandante Alpoim Calvão, (já falecido), restituiu os prisioneiros à liberdade.
Antes de escrever o livro nunca se referia ao cativeiro, mesmo em conversa com os familiares ou amigos. O trauma jazia na sua mente… Em janeiro de 2000, decidiu finalmente escrever o livro: “Memórias de um Prisioneiro de Guerra”. Foi a libertação dos problemas psicológicos que o atormentavam…
Faleceu no dia 6 de abril de 2019, em Lisboa.
MARIA DE LOURDES ROSA
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