João Freire nasceu em Lisboa, a 5 de novembro de 1942. Licenciou-se em Ciências Políticas pela Faculdade de Letras do Porto (1976), depois de ter obtido o diploma na École d’Études Politiques (1971) e doutorou-se em Sociologia pelo ISCTE (1988). Atualmente, é Professor Emérito do ISCTE/IUL, onde foi Professor bibliotecário (1989-1993) e Presidente do Departamento de Sociologia (1994-1995) e responsável das disciplinas e seminários de licenciatura e mestrado, bem como pela orientação de dissertações de licenciatura, mestrado, doutoramento e agregação. Foi, em jovem, oficial da Armada. Professor visitante na Université du Québec à Montréal (1996). Formador convidado do programa Dislogo, da Universidade Católica Portuguesa (1997-1999). Coordenador de ações de formação do INA (1995 e 1997). Diretor da revista Organizações e Trabalho em 1993-1995. Consultor da revista International Sociology (International Sociology Association). Entre outros livros, publicou Anarquistas e Operários (1992), Sociologia do Trabalho: Uma Introdução (1993 e 2002), Homens em Fundo Azul Marinho (2003), Pessoa Comum no seu Tempo (2007), Economia e Sociedade (2008) e Moçambique Visto pelos Colonizadores (2009).
Um Projecto Libertário, Sereno e Racional
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De facto, a filosofia política que no mundo moderno ocidental mais consistente e ousadamente procurou formular o referido desideratum em favor da liberdade, de maneira radical e definitiva, foi provavelmente o anarquismo, na forma como o pensaram vários doutrinadores do século XIX e praticaram certas minorias das sociedades industriais então em formação, sobretudo operários e artesãos acossados pelo domínio económico do capitalismo, mas também alguns intelectuais e artistas que, em antecipação ao que viria, apostaram nessa luta solidária para com a emancipação social e cultural dos mais desfavorecidos e explorados.
Trata-se aqui de uma proposta de renovação da ideologia anarquista adaptada ao século XXI – quase um Manifesto -, consistente numa reavaliação da noção de Estado-nação, na qual que se defende, a par de outras, uma estratégia de intervenção política no quadro democrático; e, por outro lado, se sustenta que a economia de mercado, devidamente regulada, é a menos má alternativa para o processo de mundialização a que chegou a Humanidade.
Número de páginas: 142
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