Natural da Madeira, economista. • Diretor do Gabinete de Estudos e Prospetiva (1998-2003) do Ministério da Economia. • Membro da Junta de Planeamento da Madeira em 1975 (abril/setembro) e da Comissão do Salário Mínimo para as Ilhas Adjacentes (1974). • Consultor da UNIDO e de empresas portuguesas e estrangeiras. • Tem publicado diversos artigos em Revistas e Jornais, estrangeiros, nacionais e regionais. Sobre a Madeira tem oito livros publicados de análise económica, social e política: Madeira que Futuro? (1984); A Madeira na História (coautor), em 2008; A Revolta do Leite. Madeira 1936 (2011); A Madeira na Segunda Guerra Mundial, em 2013; Salazar na Crise da Banca Madeirense (2014); A Madeira nos Tempos de Salazar – A Economia 1926-1974, em 2015; João Inocêncio Camacho de Freitas, Governador e Capitão do porto do Funchal, em 2017.
João Inocêncio Camacho de Freitas
O preço original era: 14,00 €.12,60 €O preço atual é: 12,60 €.
Este é um livro diferente. Incide sobre João Inocêncio Camacho de Freitas, um homem de uma religiosidade profunda que nutria uma grande admiração por Salazar. Sentidamente um adepto do regime ditatorial do Estado Novo. Um homem com ideias próprias, específicas e até diferentes e discordantes em algumas matérias de interesse para a Madeira, com relevo para os portos e, em especial, o do Funchal.
Não eram, por conseguinte, ideias políticas discordantes, eram de natureza técnica, mas não deixavam de ser discordantes e, por isso, pouco toleradas. Pensava o futuro do porto do Funchal como uma infraestrutura básica e fundamental do desenvolvimento da Ilha. E, nesse contexto, avançou propostas que melindraram os poderosos do regime, que olhavam para o porto numa visão míope de simples porto de tráfego de mercadorias ou ainda pior, um investimento (público) para servir os interesses da Empresa Insulana de Navegação.
Camacho de Freitas tinha uma visão para o desenvolvimento económico da Madeira que destoava e, nela, assentou a defesa das obras do porto que preconizava. Mas, também, em domínios como o da colonia, da cana do açúcar, do aproveitamento das águas e outros, apresentou ideias suas, admitindo ele próprio que essas ideias não convergiam, por exemplo no caso da colonia, com as do Presidente da Junta de Colonização Interna. Camacho de Freitas não foi a lado nenhum com essas ideias. Perdeu em todas as frentes, porque não tinha influência bastante e também porque elas chocavam com a matriz de Salazar. Camacho de Freitas tinha ideias desenvolvimentistas. Durante algum tempo, viveu na ilusão de poder obter algum apoio de Salazar. Não percebeu logo o disfarce. Ainda, hoje, a Região da Madeira continua a sofrer os efeitos de más decisões acumuladas ao longo dos anos, por exemplo sobre o porto do Funchal.
Número de páginas: 158Natural da Madeira, economista. • Diretor do Gabinete de Estudos e Prospetiva (1998-2003) do Ministério da Economia. • Membro da Junta de Planeamento da Madeira em 1975 (abril/setembro) e da Comissão do Salário Mínimo para as Ilhas Adjacentes (1974). • Consultor da UNIDO e de empresas portuguesas e estrangeiras. • Tem publicado diversos artigos em Revistas e Jornais, estrangeiros, nacionais e regionais. Sobre a Madeira tem oito livros publicados de análise económica, social e política: Madeira que Futuro? (1984); A Madeira na História (coautor), em 2008; A Revolta do Leite. Madeira 1936 (2011); A Madeira na Segunda Guerra Mundial, em 2013; Salazar na Crise da Banca Madeirense (2014); A Madeira nos Tempos de Salazar – A Economia 1926-1974, em 2015; João Inocêncio Camacho de Freitas, Governador e Capitão do porto do Funchal, em 2017.
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