TAP – Que Futuro? Como chegámos aqui!

Name: TAP - Que Futuro? Como chegámos aqui!
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Sérgio Palma Brito nasce em Aljustrel em 1944. Em 1961, adere ao Partido Comunista e é caloiro do IST. Eleito dirigente associativo na AEIST, é expulso do IST em 1964 e denunciado à PIDE. Incorporado na 1.ª Companhia Disciplinar em 1965, deserta e exila-se na Bélgica. Aí estuda e faz carreira a que renuncia para voltar a Portugal (1977). É gestor de empresas de turismo até ser Diretor Geral da Confederação de Turismo. Entre outros, é autor de Notas Sobre a Evolução do Viajar e Formação do Turismo, Território e Turismo no Algarve, Direção Geral do Turismo – Contributos para a sua história e Albufeira – Formação e futuro do turismo (a publicar em 2020).
É Comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial (Classe de Mérito Comercial) e Medalha de Mérito Turístico (Grau Prata).

REF: 9789895660216 Categorias: Economia e Gestão, História Contemporânea, Política, Portugal, Transportes

Descrição
Informação adicional

«Reestruturar e capitalizar a TAP não será suficiente. A TAP não tem a massa crítica para sobreviver na concorrência do mercado comum da aviação.»
[Consultores 1993].

«Em 2000, já “havia duas grandes questões, uma era o volume de perdas e a outra era a falta de capital próprio.»
[Fernando Pinto].

«A questão central é que a TAP não pode continuar a obter pequenos resultados, mantendo-se, apenas, no limiar da sobrevivência.»
[Fernando Pinto, 2006].

«O que apresentámos “ao governo português foi pensado com base em aviões que ainda não existiam e pensando em rotas que ainda não tinham sido testadas.»
[David Neeleman sobre 2015].

«A música agora é outra na TAP.»
[Pedro Nuno Santos em 29.04.2020].

«Não há mais auxílio para a companhia que tenha recebido ajuda de emergência ou reestruturação nos últimos dez anos»
[Comissão Europeia, 2014].

1. Porquê um livro sobre a TAP? Porque temos uma vida pessoal e profissional que se cruzam com o transporte aéreo e um interesse genuíno pela história económica e financeira da TAP. Chegou, assim, a hora de partilhar este conhecimento com todos os que gostam e se interessam pela evolução e pelo futuro da TAP.

2. A TAP terá futuro? É a pergunta frequente, no português sem ideias pré-concebidas que se interessa pela TAP (e pelo que a TAP vai custar aos contribuintes). O livro sai quando está no auge a negociação entre o governo e a Comissão Europeia. Em pano de fundo, a TAP não ser viável, sem o tráfego Europa-Brasil-EUA no hub de Lisboa, quando a sua recuperação se anuncia longa.
3. Destacamos a rutura entre os cinquenta anos da TAP-companhia de bandeira e o tempo da TAP- -transportadora aérea europeia, com início no auxílio do Estado, em 1994. Esta rutura continua a ser ignorada por muita da elite nacional e está na origem do atual novo auxílio do Estado, a ser avaliado pela Comissão Europeia. O final deste processo só será conhecido após a publicação deste livro, cujo texto limitado é datado de 25 de outubro de 2020.

Sergio Palma Brito