JOSÉ BARATA DE CASTILHO nasceu em Castelo Branco em 1944. Licenciou-se em Economia no ISEG, 1969, em 1981 doutorou-se na Universidade de Orleães e obteve equivalência em Portugal. Com surpresa sua, porque se sentia mais inclinado para artes e letras, realizou-se nesta área e no ensino superior. Professor catedrático na Universidade de Lisboa, ISEG, investigador, autor de livros, é pintor e escritor. Na BNP, constam 16 livros seus, incluindo dois romances. Aos 13 anos, escrevia poemas e contos. Em 1963, ganhou os primeiros prémios de conto e de poesia em jogos florais no Instituto Comercial de Lisboa. Condecorado Grande Oficial da Instrução Pública, em 2018.
Amália Rodrigues – Origem, Raízes e História
O preço original era: 15,00 €.13,50 €O preço atual é: 13,50 €.
Apresenta-se um trabalho de pesquisa sobre as raízes da parte paterna de Amália Rodrigues, que remontam ao século xvi, no concelho de Oleiros, depressa passando a sucessão familiar para o concelho de Castelo Branco, depois para a cidade, através de fontes originais de estudo genealógico. Também é apresentada a sua genealogia materna, no concelho do Fundão. Por estudo bibliográfico demonstra-se o ano e local onde ela nasceu e analisa-se seu registo de nascimento em Lisboa. Descreve-se a pesquisa histórica para a descoberta da casa onde nasceu o pai de Amália em Castelo Branco e o resultado a que se chegou, graças à consulta de documentação de arquivos públicos. Reproduzem-se e transcrevem-se documentos antigos. Fotografias dos locais feitas pelo Autor. Trata também da história da passagem desta família Rodrigues para o Fundão. No Fundão fez-se pesquisa documental, entrevistas a familiares e a uma senhora de cento e cinco anos de idade, identificaram-se e foram fotografados locais, obtendo-se informação inédita que enriqueceu o conhecimento sobre a grande Artista do Fado.
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Provavelmente o sentimento de infelicidade permanente, que manifestou ainda sofrer na entrevista de 1973, tem a ver com todas as vicissitudes da infância e acontecimentos adversos depois de ter começado a cantar o fado. (…) face a todo o tempo de infância e juventude que viveu em Lisboa, a aprendizagem escolar nessa cidade, a vivência na época dos modestos trabalhos que aí teve na adolescência (bordadeira, operária de uma fábrica de chocolates e outros), para além da posterior brilhante carreira de fadista, com passagens fugazes pelo Fundão, fizeram dela uma lisboeta, de rara inteligência e grande valor…
Nº Páginas: 158
Capa: mole (15×22)
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