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O Barranquenho: Língua, Cultura e Tradição é um trabalho pioneiro que recolhe a investigação de María Victoria Navas, auspiciada pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Entre duas línguas ibéricas, o barranquenho está a ser novamente reconhecido nos meios científicos universitários internacionais, pois encontramos referências ao mesmo entre os estudiosos mais próximos – galegos, portugueses e espanhóis -, em obras de investigadores americanos, uruguaios e brasileiros, e serve também de suporte, pela natureza do seu interesse, a outros trabalhos de investigação na mesma área.
María Victoria Navas recorreu, para realizar a sua pesquisa, a bibliografia de âmbito dialectológico, sociolinguístico, de estatística matemática, de antropologia, de história e geografia. Ocupa um lugar de destaque uma análise sociolinguística que mostra a relação existente entre factores linguísticos e factores sociais em falantes dessa língua.
Este livro finaliza com um núcleo significativo dedicado à literatura oral e tradicional onde a autora aproxima-se de um rico acervo cultural presente em romances, canções, anedotas, contos e música, que permanecem vivos na realidade barranquenha.
Barrancos é uma vila portuguesa com menos de 2000 habitantes, que pertence ao distrito de Beja. Nela fala-se o barranquenho; o porquê da sua criação e do seu convívio com o português e o espanhol nesta comunidade é o motivo deste estudo. Este município semiurbano – que se chamou Noudar provavelmente até ao século XVIII -, o mais oriental e o mais pequeno da região do Baixo Alentejo, abrange uma superfície de 169 km² e introduz-se em Espanha, uns 9 km, como uma cunha afiada. A área apresenta-se num terreno acidentado, com poucas planícies e abundantes outeiros. Fica limitada a norte pelo rio Ardila – que forma fronteira com as terras espanholas de Badajoz -, Valencia de Mombuey, Oliva de la Frontera e Jerez de los Caballeros; a este pelos rios Cadaval e Múrtega – ambos ajudam a formar fronteira com a província de Huelva, em Encinasola -; a sul e oeste, por Moura; e, por último, a noroeste, por Mourão, em Portugal.
María Victoria Navas Sánchez-Élez (Los Navalmorales, Toledo, 1949) é Professora Honorífica na Faculdade de Filologia da Universidade Complutense de Madrid e Colaboradora no Grupo de Dialectologia & Diacronia no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa.
Participa em projectos de investigação internacionais como Frontera Hispano-Portuguesa: Documentación Lingüística y Bibliográfica e é Membro do Grupo de Investigación Onomástica y deonomástica da Universidade Complutense de Madrid.
Realiza investigações em Portugal e Espanha sobre fronteiras e literaturas comparadas peninsulares.
Tem diversos artigos publicados em revistas e obras colectivas, e é autora das obras: Pastoril Castelhano. Vicente. Lisboa: Quimera, 1989; Romancero y Cancionero de Los Navalmorales (Toledo): Los Navalmorales: Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha, 2002; El barranqueño. Un modelo de lenguas en contacto. Madrid: UCM/CLUL, 2011; El oriente maravilloso y exótico. Dos relatos de viajes (em col.). Bucareste: Cartea Universitara, 2007.
Peso
0,700 kg
Dimensões (C x L x A)
1,7 × 16 × 23 cm
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