Sale!
, ,

Os Telefones têm Ouvidos – Escutas telefónicas da PIDE/DGS [2.a ed.]

O preço original era: 18,00 €.O preço atual é: 16,20 €.

ALFREDO CALDEIRA – Nascido em 1945, desenvolveu intensa ação política contra a ditadura, sendo preso pela PIDE em 1965. De formação jurídica, integrou em 1974/75 o Serviço de Coordenação da Extinção da PIDE/DGS e LP. Entre 1975 e 1979, exerceu funções no gabinete de diversos ministros da Administração Interna. Chefe de gabinete do Alto Comissário Contra a Corrupção, dirigiu também a digitalização do respetivo arquivo. Representou o ministro da Ciência e da Tecnologia no Comissariado da Expo’98.

• Dirigiu o projeto de digitalização do Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares desde a sua criação, em 1996, até 2019, e o desenvolvimento do projeto casacomum.org, participando também, no âmbito da União Europeia, no projeto HOPE – Heritage of People’s Europe.
• Coordenou numerosas iniciativas de salvaguarda e recuperação de documentação histórica em Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor-Leste. • Foi investigador do Instituto de História Contemporânea da FCSH da UNL. Participou em trabalhos de investigação e documentários sobre temas históricos, políticos e culturais, realizando também numerosas exposições sobre esses temas em Portugal e no estrangeiro.

ANTÓNIO POSSIDÓNIO ROBERTO – Nasceu a 18 de julho de 1942, em Portalegre. Frequentou a Escola Primária na Costa da Caparica, e o ensino secundário em Lisboa no Liceu Gil Vicente e em Oeiras no Liceu Nacional de Oeiras. Aos 18 anos ingressou na Escola Naval no Alfeite e, acabado o curso apresentou-se ao serviço no NRP Diogo Cão.

• De 1969 a 1971 embarcou no NRP Álvares Cabral participando na Guerra Colonial em Angola e Moçambique.
• Frequentou no ano de 1973 na Base Naval de Filadélfia o curso de “Damage Control”.
• De 6 de maio de 1974 a 28 de abril de 1975, exerceu funções de coordenação dos Arquivos da ex- PIDE/DGS (ex-Direcção Geral de Segurança).

• Em maio 1975 foi destacado para o NRP Oliveira e Carmo, navio que em novembro de 1975 rumou com destino a Timor. Em 1980 foi director da Escola de Limitação de Avarias no Grupo N.o 2 de Escolas da Armada.
• Entre 1990 e 1992 desempenhou funções de chefe de serviço na Fábrica Nacional de Cordoaria. Reformou-se da Marinha de Guerra Portuguesa no posto de Capitão de Fragata no ano de 1992.

• Entre 1992 e 2012 assumiu funções no Grupo SOANAE como Director dos Serviços de Manutenção e Segurança. Entre 2012 e 2015 foi Consultor de Segurança na Sonangol (Luanda).

REF: 9789895663514 Categorias: , ,

As escutas telefónicas datam da invenção desse aparelho de comunicação, há cerca de 150 anos, sendo certo que evoluíram, e muito, até aos nossos dias, quer em quantidade, quer em tecnologia.
• Especialmente apetecida pelas polícias e serviços secretos, a interceção telefónica foi amplamente utilizada pela polícia política do regime de Salazar e Caetano, a PVDE/PIDE/DGS.

• O estudo de mais de 500 processos de escutas telefónicas dessa polícia, realizadas nos últimos 10 anos da ditadura (1964-1974), permitiu identificar um total de 89.150 dias escutados, correspondentes a cerca de 244 anos, em pouco mais de 10 anos de funcionamento!

• O que mais interessava àquela polícia eram temas como a “reputação profissional”, “dificuldades c/ família”, “ambiente familiar”, “bens que mais aprecia”, “possibilidade de aceitação de espórtulas”, “amantes”, “passatempos”, etc. – o que ilustra bem a natureza totalitária dessas investidas policiais.

• A sua utilização abusiva propiciava jogos de poder e influência no seio da própria polícia e no governo, destacando-se a apresentação periódica de excertos de relatórios/transcrições ao Presidente do Conselho.
• Sendo as escutas telefónicas um segredo absoluto da polícia política, constituíram um elemento a acrescentar ao clima de medo que sustentava o regime. Mas o certo é que muitos milhares de cidadãos portugueses e estrangeiros e entidades coletivas, incluindo representações diplomáticas, estão expostos na documentação dessas escutas telefónicas, enquanto escutados, familiares ou simples- mente referidos, engrossando assim vertiginosamente o número de “suspeitos”. Feito sobre o passado, este trabalho não esquece os perigos do presente.

Peso 0,450 kg
Dimensões (C x L x A) 16 × 23 cm

Avaliações

Ainda não existem avaliações.

Seja o primeiro a avaliar “Os Telefones têm Ouvidos – Escutas telefónicas da PIDE/DGS [2.a ed.]”

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Também pode gostar…

Shopping Cart
Scroll to Top